segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Papai Noel está Viciado

Impossível, o velho Noel não conseguiria atravessar o mundo e distribuir presentes a todos. Não a base de leite e biscoitos. A grande verdade demonstra que Papai Noel definitivamente detesta a bebida saudável rica em cálcio; ele gosta mesmo é da preciosa cafeína. Contudo, a entrega e a produção dos presentes dependem não só da quantidade de café.

Nos últimos anos, a exigência se intensificou. Encaremos os fatos, Papai Noel não tem tecnologia suficiente para produzir videogames e computadores de última geração. Muito menos a magia capaz de erradicar a pobreza. O coitado está tão sobrecarregado que passou a abusar do café. Seu médico recomendou o café descafeínado, mas Noel encontrou muitas dificuldades de adaptação. Papai Noel estava viciado.

O velhinho de capuz vermelho perdeu o controle. A sociedade está nervosa, confusa. Antigamente, bastava acomodar o corpo de ossos largos na abertura minúscula da chaminé. Agora, o sistema de segurança se tornou sofisticado, há cercas eletrônicas até no telhado. Papai Noel responde a inúmeros processos por invasão domiciliar.

Aliás, vale destacar a importância das redes sociais no processo de marginalização do bom (?) velhinho. Por exemplo, as correntes no facebook estão acusando Noel de roubar um aniversariante de Belém. O símbolo de bondade e consumo teria invadido a festa do menino Jesus, roubado os presentes e distribuído por aí...

No último Natal, o velho de barbas brancas se deitou na calçada com uma garrafa de café para recuperar o fôlego. Foi acordado a pontapés; os pontapés da lei e da ordem. Para piorar, recebeu uma multa por estacionar em local proibido. Outras denúncias apontam para o nome de Noel como dono de um fábrica de trabalho escravo. Tudo vai mal; até a safra de café. Por que esperar 2012?

Minha Paixão Sem Título

Quem é ela?

Essa ninfa feita de lua, rosa e mel;
da boca rosada, da pele macia,
dos traços ingênuos, e do olhar disperso;
que não coube num só verso?

Está perdida entre o tempo e o espaço,
confusa nessa imensidão de cores e dores;
a espera daquela brisa de amores,
que balança os cabelos e sopra um beijo.

Ela passa pelo meu lado; e encanta.
Sem querer, faz uma promessa de amor;
e então desaparece na névoa do desconhecido,
cantando as suas cantigas silenciosas


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